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Crescimento do Drywall

O uso do gesso na construção civil brasileira vem crescendo gradativamente ao longo dos últimos anos. Ganhou impulso a partir de meados da década de 1990, com a introdução da tecnologia drywall nas vedações internas de todos os tipos de edificações no país. A isso se somam todos os usos tradicionais do gesso como material de revestimento, aplicado diretamente em paredes e tetos, e como material de fundição, utilizado na produção de p lacas de f orro, sancas, molduras e outras peças de acabamento.



Todas essas utilizações geram resíduos. E a gestão destes, da mesma forma que ocorre com outros materiais empregados nos canteiros de obras, passou a demandar atenção cada vez maior dos construtores, em razão das rigorosas exigências da legislação ambiental brasileira.



Gestão ambiental do Gesso na obra

Uma boa gestão ambiental do canteiro de obras não tem como objetivo apenas cumprir a legislação. Gera qualidade, produtividade, contribui para a diminuição de acidentes de trabalho e ainda reduz os custos de produção do empreendimento e de destinação dos resíduos. O grande benefício para o

meio ambiente é a geração de menos resíduos e a menor utilização de recursos naturais.

Nesse sentido, a gestão dos resíduos de gesso, nas diversas formas em que é aplicado na construção civil, merece cuidados específicos, desde a escolha do material, passando pelo treinamento dos aplicadores e a utilização do produto, até a fase de coleta, segregação, transporte e destinação dos resíduos.

Coleta 



Todos os resíduos de gesso devem ser coletados e armazenados em local específico nos canteiros, separados de outros materiais como madeira, metais, papéis, plástico, restos de alvenaria (tijolos, blocos, argamassa) e lixo orgânico.

A coleta seletiva ou diferenciada melhora a qualidade do resíduo a ser enviado para a reciclagem, tornando-a mais fácil. Nesse sentido, o treinamento da mão-de-obra envolvida nas operações com gesso – incluindo os prestadores de serviços terceirizados – é fundamental para a obtenção de melhores resultados para todos.



Reciclagem do Gesso



Desde o final da década de 1990, vêm sendo pesquisados métodos de reciclagem do gesso e já se avançou de forma significativa em pelo menos três frentes de reaproveitamento desse material:

  • Após sua separação de outros resíduos da construção, os resíduos do gesso readquirem as características químicas da gipsita, minério do qual
     
  • se extrai o gesso. Desse modo, o material limpo pode ser utilizado novamente na cadeia produtiva. indústria cimenteira, para a qual o gesso é um ingrediente útil e necessário, que atua como retardante de pega do cimento.
     
  • setor agrícola, no qual o gesso é utilizado como corretivo da acidez do solo e na melhoria das características deste.
     
  • indústria de transformação do gesso, que pode reincorporar seus resíduos, em certa proporção, em seus processos de produção (opção muito pouco utilizada , na prática). Reciclagem do Gesso.
     

Essas três frentes de reaproveitamento já foram largamente testadas, sendo não só tecnicamente possíveis, como economicamente viáveis.
Portanto, representam importantes contribuições à sustentabilidade da construção civil brasileira.



Conclusões

Por suas características, o gesso utilizado na construção civil, nas várias formas citadas neste documento, apresenta baixo impacto ambiental e, portanto, é compatível com as crescentes exigências de sustentabilidade das atividades econômicas, notadamente no setor construtivo.

Esse fator positivo é reforçado pelo fato de que os resíduos do gesso utilizado na cons trução podem ser reciclados com facilidade, principalmente pela indústria cimenteira, segmento no qual o seu reaproveitamento mostra-se particularmente econômico.

A esse aspecto soma-se outro: já há ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem) devidamente estruturadas para receber esses resíduos e prepará-los p ara
reaproveitamento industrial.

Contatos:  51-8479.1202  /  51-8439.9903

Fones:  (51)8479-1202 / 8439-9903

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